É verdade que as pessoas do povo de
Israel
choravam com medo de perder o olho
direito
em sinal de submissão ao Rei dos
Amonitas.
E que essas pessoas também tremiam
de medo
diante de Saul, que os chamava para
a guerra,
ameaçando desfazer os bois em
bocados.
É verdade que estavam cheias de
terror
quando o Profeta Samuel pediu a
Deus
para mandar chuva e trovões na estação
seca
e logo imediatamente choveu e
trovejou.
E é verdade que quando foram para a
guerra,
os homens estavam cheios de medo.
Viam-se em perigo e apertados por
todos os lados,
de tal modo que se escondiam em
grutas e em buracos,
entre as rochas, em esconderijos e
cisternas.
Esses homens também estavam fracos
e cheios de fome e mesmo assim não
tocavam no mel
que escorria das árvores, enquanto
atravessavam
a floresta, pois estavam cheios de
medo
do Rei que os amaldiçoara, dizendo:
«Maldito seja quem comer qualquer
alimento
antes de eu me vingar dos meus
inimigos.»
E assim esses homens lutavam
esfomeados,
tal como bichos.